Práticas de dominação e exploração
A relação na colonização do feminino com a natureza com simbolismos inicialmente com a mulher indígena, africana, mestiça, branca, nas práticas de dominação e exploração até devastação. No sentido de explorar os recursos de uma terra virgem a ser explorada, possuída e conquistada, sugere uma simbiose entre as figuras da mulher e da terra na América.
O corpo feminino simboliza metaforicamente a terra conquistada" "ao encontro dos dois mundos por meio de oposições de gênero. Nesse contexto, em um movimento metonímico, possuir a mulher nativa equivaleria a possuir a nova terra recém revelada aos europeus (Almeida, 2007, p. 462).
Oposição entre a homem-colonizador e mulher-natureza a ser colonizada, sexualizando a extensão harmoniosa da natureza com a descoberta simbolizada por uma mulher indígena, "por um lado, o europeu ocupa, nessa gravura, o espaço da civilização, evocada por sua vestimenta, por outro, a mulher, por oposição, é representada como o outro que, opondo-se à civilização, se aproxima da natureza, em seu estado natural, desprovida de qualquer traje. (SALLES, 1996, p. 83.)